“Foi o pedaço de Céu aqui na terra”

 

“Confesso que meses antes da JMJ com a renúncia do nosso papa Bento, fiquei um pouco confuso”. É o que Waldemar Leite assume ter sentido, e acrescenta, “era uma época que cada pessoa falava uma coisa e estávamos sendo atacados de todos os lados e eu na minha pequenez cheguei a buscar varias informações para poder acalmar alguns corações de pessoas que me procuravam desoladas me perguntando: e agora? como vai ficar? E em meio esse back saber aconselhar de maneira sabia e poder rebater críticas dos lobos que sabiam da minha posição de religioso, como um professor protestante da faculdade onde paramos a aula para debater religião eu e ele e a sala só assistindo. É amigo, o período antes da JMJ foi complicado!”
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O também catequista na comunidade N. Sra. dos Anjos e S. Gabriel não se deixou abalar, pelo contrário, “sabíamos que Deus estava no controle e uma lição ficou de tudo isso é de que devemos fazer tudo por Jesus e a mensagem que Bento nos deixou com essa renúncia é de um LANÇA–TE. Lança-te nos braços do Pai, pois, não devemos estar na Igreja por pessoas, pois, ao cair elas nos arrastam, mas devemos nos lançar nos braços de Jesus, estar nos braços dEle por que Ele não cai a 2014 anos”.

Ele estava na coordenação do grupo de jovens Arcanjos desde maio de 2010, tinha como grande meta do seu trabalho pastoral, junto com a Vanicléia e o Rafael, “solidificar o sonho de participar da JMJ 2013 no Brasil”. Para que isso acontecesse, ele e os outros coordenadores, “fizemos vários eventos para arrecadação de verbas para o dinheiro do transporte da JMJ, pois, como estávamos em ano de construção na São Francisco, não podíamos usar dinheiro do caixa da paroquia e o nosso desejo era de proporcionar a felicidade a 50 pessoas ao equivalente a um ônibus”. Ele destaca um dos grandes frutos dessa trabalho, “a primeira Festa da Divina Misericórdia foi realizada por nosso grupo de jovens para arrecadação de fundos para a JMJ, e que hoje esta presente como evento no calendário paroquial de nossa paróquia”.

Mas foi justamente nesta festa de Deus que ele encontrou uma grande benção em sua vida emocional. “Quero destacar aqui também, que na Festa da Divina Misericórdia foi onde abriu as portas para que eu pudesse me aproximar do amor da minha vida, Natália Moreira, que mais tarde iria viver esse sonho de participar da JMJ ao meu lado”.
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Após 2 anos de trabalho, os frutos e a realização desse intenso trabalho, estavam se realizando, aqueles 3 dias de Jornada seriam marcantes em sua vida, tanto pelas graças como pelas dificuldade, onde o Cristo continuaria a se manifestar.

“Durante a JMJ pude sentir a providência de Deus agindo com nosso grupo, chegamos na sexta pela manhã e fomos bem recebidos na escola, tomamos café, mas logo ficamos apavorados, pois, recebemos a notícia de que não podíamos dormir na escola, mas Deus já havia preparado tudo e então os voluntários foram atrás de casas próximo da paróquia acolhedora e não por acaso o padroeiro era o Sagrado coração de Jesus, como um sinal de que Deus estava tomando conta de seus filhos. Na parte da tarde os voluntários voltaram com as famílias acolhedoras e não eram pessoas eram anjos enviados por Deus, pessoas cristãs de verdade que tinham amor no coração, que nos acolheram, deram de comer, deram de beber, deram de dormir e ainda antes de cada dia de Jornada, separavam um lanche para nós e após o dia de Jornada sempre havia uma pessoa nos esperando com alguma refeição pronta e com o lanche do dia seguinte, de fato estávamos sendo cuidados pelo Coração de Jesus”.

Além dessa acolhida, o Cristo Redentor iria se manifestar ainda mais, pois faltava a noite sábado, pois é, mais um testemunho nos faz reviver aquela Vigília tocante. “O que mais me tocou na Jornada, foi o momento da adoração, aquele ostensório enorme chegando para se fazer presente conosco e o mar se calando, as mais de 3 milhões de pessoas em silêncio, sem dúvidas esse foi o momento mais sublime da JMJ, posso dizer que foi inesquecível”.

 

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Por Rômullo Dawid - Pascom Pedro e Paulo